Pokémon TCG: Grade System - Avaliação e graduação de cartas

Olá a todos os leitores. Sou o Rodrigo, trazendo novas informações sobre o mundo do Pokémon TCG. E nesse artigo, iremos falar um pouco sobre cartas graduadas e como age esse mercado, para estarem a par dos critérios de seleção e valorização de sua coleção.

Em miúdos e sendo mais simplista, é um sistema de avaliação e apuração de quanto intacta está sua peça de colecionismo. Por exemplo, será dada uma nota, podendo ser de 0 a 10, em que 0 é uma peça extremamente danificada e 10 é uma peça intacta. Para fins de padronização, esta nota é dada por uma empresa que tem licenciamento e segue protocolos específicos para categorizar o estado dessa peça/material colecionável. Cada empresa pode ranquear com uma nota específica com uma média estabelecida por cada uma. Visa-se sempre ter uma classificação maior possível, obviamente, para a melhor valorização do produto para colecionadores e agregar valor de revenda caso queira o proprietário.

Esse sistema não só é apenas do TCG (Trading Card Game) como também faz parte de outras mídias como HQs, artes de edições limitadas de um desenhista renomado/conceituado. Sendo mais preciso, historicamente dizendo, veio da cultura norte-americana com o forte colecionismo de cartas de jogadores de Baseball e Basketball, que eram os carros-chefes de procura dos jovens. Então, com muitos produtos de cartas dessas celebridades, houve o surgimento dessas empresas para categorizar essas coleções e deixar esse hobbie com um ar mais sério e com uma certa ordenação de respeito pelo valor investido, pois viram nisso como uma forma de negócios rentáveis, e que isso se refletiu em outros setores de colecionismo como já citados, como quadrinhos com edições raras e especiais, capas ou artes exclusivas de artistas com autógrafos ou artes limitadas, e claro, para o TCG, que não foi diferente, como temos com o Magic: The Gathering, Yu-Gi-Oh! e o Pokémon TCG (nosso foco desse tema).

Iremos falar aqui a respeito das mais famosas empresas responsáveis por essa ordenação e classificação como por exemplo a empresa PSA (Professional Sports Authenticator).

Como a PSA é uma das pioneiras do ramo, usarei o exemplo do site para falar a respeito das condições da peça colecionável em si baseado no que o site descreve -- e que de certa forma, foi um dos pilares para organizar sobre as condições desse produtos em sites de venda como Ebay.

Suas notas variam de 0 a 10 e uma explicação de cada nota pode ser visto abaixo:

Outros sistema de grading foram criados como por exemplo o que a TCG Player utiliza. Ao invés de números, existe uma qualificação qualitativa. Em resumo temos cinco classificações de estados:

Mint (M)

É praticamente algo que sai com muito cuidado do booster para o sleeve, a ponto do comprador tirar somente com luva especial cirúrgica dentro dos códigos da ABNT da vida para poder manusear o produto e por em segurança. E é algo muito delicado de classificar pois há vezes que até a própria remessa do produto pode vir com defeitos, com falta de alinhamento nas bordas da carta, recorte mal feito da fábrica ou algum outro tipo de erro que chamados de “Missprint”. Por isso julgar uma carta como “Mint” é um pouco delicado de abordar, tendo um cuidado muito preciso para tal.

Near Mint (NM)

É algo como “próximo do novo”, que justamente temos uma maior credibilidade oral ao praticar a compra ou venda de produtos, e que geralmente evita muitas discussões contra os mais fervorosos compradores e colecionadores sobre o estado das cartas. É justamente quando compra esse produto e abre por conta própria sem as proteções nas mãos mais rigorosas no nível do “Mint”, o famoso “fui na lojinha comprar um Triple Pack de Pokémon e abri agora pouco”, vamos dizer assim. É ainda um valor bem generoso que pode usar para compras e vendas.

Lightly Played (LP)

Geralmente são aquelas cartas com pequenos desgastes de pontos brancos nas bordas laterais da carta muito sutis que praticamente só tendo uma análise mais rigorosa e mais profunda da carta para se notar, pois olhando a vista rapidamente, é facilmente confundido com uma “Near Mint”. É também uma forma apresentável e sadia de poder comercializar essas cartas e tendo um bom lucro tanto em compra e venda. "Aqui no Brasil muitos usam SP (Slightly Played) para essa graduação.

Moderately Played (MP)

Essas tem sinais de desgastes sutis porém visíveis de olho rápido de jogo quando pertenceu a algum jogador competitivo ou que o colecionador não pôs no sleeve, mas que ainda não está totalmente estragada, o que já é um indício de preocupação para atentar com o valor comercial dela que é onde que começa a abaixar seu valor real se fosse uma “Near Mint” ou até mesmo uma “Slightly Played”.

Heavily Played (HP)

Aqui é justamente onde os desgastes da carta começam a ficar bem gritantes, mostrando que houve deterioração do tempo de uso, com algumas lascas nas bordas da carta e sinais de uso desgastado que são gritantes, mostrando essa corrosão de pedaços do papel, sinais de que ela foi molhada, manchas pretas. Essas cartas são até ruins para o competitivo, onde há casos que se forem deploráveis, elas são proibidas para uso em torneios.

Damaged (D)

É aqui que usamos o ditado “foi o meu cachorro que roeu minha carta” (brincadeiras a parte). Aqui o estado é tão deplorável e tão gritante que ela tem rasgos, danos com amassados que percorrem todo o corpo da carta, deslocamento do papel do efeito foil do corpo principal. Justamente é uma peça judiada que é preferível evitar de fazer negócios com ela.

PSA: Professional Sports Authenticator

História e análise geral

A PSA foi fundada em 1991 e vem autenticando colecionáveis desde então, sendo a mais famosa de todas dessa lista, sendo que seu foco não é o Pokémon em si, mas todos os artigos colecionáveis existentes, mas principalmente no campo de esportes no geral e moedas de todos os tipos. A empresa é de propriedade da Collectors Universe, que foi recentemente ultrapassada por um grupo de investidores liderado por Nat Turner com uma avaliação de US$ 700.000.000.

Em junho de 2019, a PSA atingiu o marco de classificar seu 75º milhão de itens colecionáveis e eles tiveram um grande salto nos negócios desde então, e com a busca de cartas Pokémon na pandemia de 2020, isso aumentou o seu valor de procura e estreitou mais ainda o Pokémon para um nicho de pessoas mais ricas. O que antes era um jogo praticamente acessível, aos poucos está perdendo essa força de ser mais aberta ao público, infelizmente, por conta de influenciadores que garantiram a compra dessas cartas catalogadas por modismo ou hype por ostentação, como Logan Paul – mas isso é outro debate.

Mas como a empresa tem um marco e renome, a grande maioria dos colecionadores recorrer a ela para catalogar e esperar a melhor graduação possível, esperando uma nota 10 e ainda como “Mint”, o que é o sonho de qualquer um.

Prós e Contras

- Grande quantidade de dados de preços disponíveis e histórico de vendas;

- Reconhecimento de preço;

- Empresa consolidada no hobby;

- Empresa de classificação preferida por muitos;

- Um pouco mais caro em comparação com outros serviços;

- Longa espera pelo retorno do envio devido ao backup da empresa.

BGS: Beckett Grading Services

História e análise geral

A BGS classifica uma variedade de cartas, predominantemente por cartas de esportes norte-americanos, eles têm incluindo Pokémon TCG no seu vasto serviço, além do que já tem de bagagem com Magic. A PSA tem sido a principal empresa referência se tratando de Pokémon por anos, o mesmo pode ser dito para Beckett já se enquadrando para o Magic: The Gathering. A Beckett foi fundada em 1999 e classificou mais de 12 milhões de itens em abril de 2020.

A Beckett também é uma ótima opção para enviar suas cartas de alta qualidade quando essas não têm muito destaque no mercado por hype, digamos assim, algo que é novidade e que não caiu na visibilidade pública, que assim para que quando for receber de volta o mais rápido possível esse produto por esse serviço, poderá ser o primeiro no mercado com esse reconhecimento catalogado, e elas têm a melhor chance de receber uma nota Black Label, que além de classificar sua coleção com a empresa (que é totalmente positivo dado ao seu renome e seriedade – isso claro de acordo com a sua preferência pessoal).

No geral, as melhores razões para avaliar com a Beckett são para obter o aclamado “Black Label”, avaliação esta que não pode-se fazer em outro lugar, garantindo assim sua assinatura pessoal da sua coleção com esse “selo” de autenticidade e valor da avaliação.

E abaixo, há a relação de preços dela:

Prós e contras

- Black Label bem trabalhada;

- Tempo de resposta rápido e imediato;

- Classificação enorme de variedades maiores de cartas, incluindo as cartas com erros (as famosas “Missprint”) e cartas que não estejam no idioma em inglês, sendo mais generalista e acessível com qualquer idioma;

- Opções para subclassificações no Grade System;

- Por ter em sua proteção o “bulkier slabs” mais robusto e grosso (isso é, o corpo de acrílico para a proteção da carta em si), ela se torna um pouco grosseira visualmente, mas é da preferência do usuário, por mais questão de gosto pessoal;

- Notas inferiores a 9 na catalogação das cartas podem ser inconsistentes e não responder de fato pelo merecimento da classificação;

- O tempos de resposta são lentos para os tipos de serviços em massa.

CGC: Certified Guaranty Company

História e análise geral

CGC é o mais novo desses três no quesito do mercado de TCG. Eles têm sido uma grande referência no que diz a respeito no mundo dos quadrinhos, artes promocionais de desenhistas de empresas nível Marvel e Detective Comics por 20 anos. Com isso, podemos dizer que eles têm muita experiência quando se trata de classificação – mas catalogar cartas no geral é algo recente e apenas uma mera extensão e não prioridade deles.

O padrão é de $ 20 por carta e tem um prazo estimado de 20 dias e o expresso é de $ 30 por carta e tem um prazo estimado de 10 dias. Se você decidir optar por um serviço mais baixo, verá US $ 8 por carta e um tempo de retorno de cerca de um mês. Duas coisas adicionais a serem observadas: 1) você terá que pagar US $ 5 adicionais por cartas se quiser subclasses, o que eu recomendo fazer; 2) eles não apenas fornecem informações detalhadas sobre a condição da carta, mas também tornam o “case looker” (no caso, a carcaça de acrílico que protege) mais bonito e têm uma pegada mais oficial/profissional.

Por último, mas não algo que deve ser esquecido, são os valores máximos para cada camada. Quando você começar a lidar com certas cartas de alto nível colecionável, você superará alguns dos níveis de serviço mais baixos, forçando-o a escolher alguns dos níveis de serviço de nível mais alto, custando mais dinheiro, mas também significa que seu tempo de resposta será mais rápido e que esse produto terá proteção total.

Das três principais que estamos citando com mais detalhes, o CGC é a associação mais barata das três. Quando você obtém o serviço mais barato, ainda estará pagando um valor mínimo de $ 25, além de que, muitos dos níveis de serviço têm um pedido/cota mínima de cartas a serem enviadas, o que significa que você pode ter alguns problemas de envio mesmo depois de ter feito essa assinatura do pacote, e caso for seu intuito de fazer catálogos esporádicos e únicos, tem a empresa “Ludkin’s Collectibles”.

Agora, se você estiver avaliando de forma relativamente consistente seus produtos, ou apenas como a ideia de fazer isso sozinho, obter um pacote de associação de envios massivos será uma boa ideia, ou seja, quanto maior essa associação que você obtiver, mais barato será cada envio para você, o que significa que esse benefício acabará se pagando nesse investimento.

Prós e contras

- Tempos de resposta mais rápidos do que os concorrentes devido às outras opções estarem muito atrasadas;

- Preços comparáveis também e significativamente mais baratos se você decidir não obter os subleitos;

- Apesar de ser novo, muitos colecionadores consideram o CGC o serviço de classificação mais preciso;

- Falta de reconhecimento de preços devido ao seu serviço ser relativamente novo, o que torna a venda dos cartões um processo um pouco mais longo e deixa o potencial dos cartões valerem um pouco menos;

- Eles são novos no jogo, então erros com o revestimento e outros detalhes são mais prováveis, eu mesmo experimentei alguns deles.

Menções honrosas de outras empresas

TCG GRADING

De origem australiana, essa empresa abriu praticamente há um ano, sendo mais preciso no mês de junho de 2021, onde que ela está adentrando no mercado com propostas interessantes e um pouco fora do padrão onde a empresa tem vínculo com uma ONG de proteção aos animais na Ásia, o que é uma atitude nobre e inédita por parte desse tipo de mercado que trabalha com esse sistema de graduação.

Manafix Grading System (MGS)

Sendo a primeira empresa brasileira no ramo, ela ganhou certa relevância de debates e questionamentos sobre sua imersão nesse mercado há cerca de dois anos quase. Porém, como a credibilidade do país está enfraquecida economicamente diante do cenário mundial, muitos tem certos questionamentos de graduar numa empresa nacional aonde não se tem um nome consolidado como a PSA que veio na década de ’90. Além disso há discussões sobre dar oportunidade para a empresa pela valorização do serviço nacional (há certa culpa por partes dos brasileiros que não dão esse voto de confiança por não ter esse “peso” internacional como as três gigantes citadas acima).

Para precificar uma carta de Pokemon, precisa entender o mercado como todo, isso é, ver o contexto que está colocando na mesa e saber quais se aplicam e se todos atendem essas necessidades. E tratando de Pokémon, irei abordar alguns, como:

1) A tiragem das cartas se é algo bem mais fácil de se obter ou mais difícil. Sendo mais preciso, é mais fácil e mais inteligente graduar uma carta de raridade alta e difícil de se obter, por causa da oferta e procura, como por exemplo graduar uma carta do Pikachu Illustrator do que um Cherubi de uma expansão base qualquer, por justamente essa carta (Pikachu Illustrator) teve uma tiragem limitada de 39 cópias, mas apenas tem registrado 19 dessas registradas na PSA, e que há uma história por trás disso, que é o próximo tópico enumerados. E em 2020, de acordo com a ZenMarket, essa carta foi vendida por 25.000.000 ienes (R$ 1.200.000,00 contando com o valor do real na época naquele contexto claro), e ainda frisando algo importante sobre sua catalogação na PSA como “Mint 9” (que por alto é uma baita pontuação excelente, que significa que está em “condições excelentes” com falhas mínimas – e falaremos sobre essas classificações de catalogação e condições no próximo capítulo abaixo).

2) A História por trás da peça, que é basicamente um complemento com a pauta citada acima. Continuando sobre esse mesmo Pikachu Illustrator, a pessoa deve conhecer a história por trás dessa carta e saber por menos do porquê ela ser importante. Nisso, segue um pouco do que aconteceu: Em 1998, houve um promoção na famosa revista japonesa CoroCoro onde os participantes receberam essa cópia dessa carta, sendo logo uma pessoa altamente valorizada e cobiçada por muitos.

Em outras palavras, no Pokémon TCG, conhecimento sobre a história do TCG é essencial se não, quase que uma OBRIGAÇÃO para ter essa dimensão macro do que pode e vale a pena investir para gerar lucro e saber com quais produtos está lidando, para a melhor escolha ou boa aquisição.

3) Os próprios personagens da franquia. Em cada país há uma certa importância de Pokémon e personagens humanos de sua preferência, citando por exemplo dois casos extremos: No Japão, o Rayquaza segue firme no país nipônico como um dos lendários mais queridos, por ter aquele tratamento da mitologia japonesa sobre os dragões de serem criaturas fantásticas no seu folclore, fazendo uma alusão ao orgulho nacional; e por uma contradição na concepção norte-americana, temos o Mewtwo, que é um Pokémon criado pela primeira equipe vilã da franquia, a Equipe Rocket, onde era um personagem geneticamente modificado que tinha esse conceito muito interessante e que também tinha o laço emocional/nostálgico enraizado graças ao primeiro filme lançado em 1998 que com certeza o grande público consumidor adotou com carinho aquela mídia, muito mais do que os próprios jogos portáteis da época do Game Boy.

Então, conhecer os Pokémon de cada país também ajuda a saber essa demanda da oferta e procura, que tem esses aspectos citados (nostalgia, preferência pessoal ou hype por uma mídia – seja do anime/filme, jogos dos portáteis principais e/ou spin-offs ou até mesmo de um deck de um jogador conceituado) agregam essa procura, como Arceus, Mewtwo, Mew, Lugia, Ho-Oh, Darkrai, Dragonite, Gengar, Greninja, Charizard, Garchomp, Mimikyu, Eevee e suas evoluções.

Da mesmo forma como os Pokémon tem essa importância, os personagens do núcleo humano também tem certa notoriedade. O público japonês tem preferência por personagens femininas com corpos não maduros, que praticamente é um núcleo infantil na maioria, e as cartas Full Art delas, como a Lillie (Lillie UPR 151, Lillie SUM 147), tem valores altíssimos. Isso infelizmente está ganhando força até no lado ocidental nos últimos dois anos a partir da pandemia, quando houve um crescimento na procura de cartas Pokémon. Mas tirando o lado ruim desse lado dessas cartas, temos a questão boa que são os fatores da nostalgia ou de personagens marcantes no enredo, como as cartas dos clássicos protagonistas dos jogos do Game Boy: Red, Green e Blue (Red's Challenge UNB 213, Green's Exploration UNB 209, Blue's Tactics UNM 231), que são extremamente importantes, assim como o próprio Professor Carvalho (Professor's Research (Professor Oak) CEL 24). E claro, não podemos deixar de falar da nossa musa (ou será trauma? – Hahaha) da franquia que todos, se não a maioria, conhecem: Cynthia, a campeã de Sinnoh, que é uma carta altamente colecionável e sempre bem-vinda para vendas, como essas: Cynthia's Ambition BRS 169, Cynthia UPR 148, Cynthia sma SV82, Cynthia & Caitlin CEC 228).

4) Expansões e eventos especiais. É uma das partes que também podem ser incluídas em partes no primeiro e segundo tópico, mas que julguei necessário separar isoladamente. Novamente, citando o exemplo do Pikachu Illustrador como uma carta de uma promoção de um concurso de desenho de 1998, cartas com valor promocional e de eventos restritos/limitados podem sim encarecer o produto e que sim, vale o custo do investimento de graduação. Então, cartas distribuídas em Pokémon Centers, cartas de eventos realizados por revistas japonesas sempre valem.

E claro, temos as expansões especiais de Pokémon que além das expansões principais, temos as intermediárias, as especiais que tem alto poder de colecionismo. Exemplo? As expansões Sun/Moon: Hidden Fates (Sol/Lua: Destinos Ocultos) e Sword/Shield: Shining Fates (Espada/Escudo: Destinos Brilhantes) onde a expansão basicamente tinha 85% da coleção com Pokémon shiny e sendo uma tiragem limitada, por ser uma coleção especial, valoriza ainda mais na busca para coleção, e ainda mais se for graduá-las.

5) A língua também é importante, talvez não sendo algo tão pesado dentro do rigor dos 4 tópicos citados acima, mas o idioma ajuda sim na valorização da cartas, claro sendo o inglês a carta com valor predominantemente internacional e em segundo plano as japonesas (quando algumas cartas não vem para o lado ocidental – por questões de própria exclusividade que o Japão faz com seus produtos e acredite, há centenas de cartas valiosas lá que se quer houveram a oportunidade de serem lançadas para o lado ocidental, como a expansão Sun/Moon; Tag All Stars, por exemplo onde algumas cartas de raridade Gold Full Art e algumas Full Art não foram lançadas para o ocidente.

Para esse tipo de recurso, é um gasto bem considerável desses envios de cartas para as grandes empresas do exterior, o que exige recursos financeiros bem consolidados por causa do envio internacional, a própria aquisição das cartas para ter esse tipo recurso à sua disposição, o poder de compra desses produtos e coleções (que não é para qualquer brasileiro dado a situação econômica atual no ano dessa publicação), e investimento de tempo e paciência, que todos esses conjuntos devem ser analisados para o investimento disso.

Diante disso, como dito antes, não é pra qualquer um essa prática e esse hábito quase que cultural, é mais frequente no exterior do que no Brasil. Mas claro que quem obtiver ou ter a chance de fazer esses serviços e investir massivamente nisso com solicitação de graduações para revenda para o exterior, tem uma boa garantia de retorno financeiro diante dessa “peregrinação”.