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Pokémon TCG: Entenda as mudanças da Rotação de 2022 para 2023

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Saiba sobre a nova notícia da Pokémon com relação ao evento da Rotação das cartas, além de mais detalhes sobre o futuro para o formato.

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Entendendo as rotações em Pokémon TCG

Olá a todos! Sou o Rodrigo, trazendo mais conteúdos de Pokémon TCG para vocês. Vamos falar de um assunto polêmico e importante que foi dado nessa semana passada (contando a partir do dia 22/06/2022) com relação à decisão de mudança da "Rotação" das cartas do formato do bloco Sword/Shield — que nesse ano de 2022 não haverá no início do segundo semestre como é natural, em todos os anos, sendo adiado para 2023.

“Mas, o que é Rotação?”, perguntarão.

Para isso, irei explicar a vocês sobre o tema e origens e sua importância no competitivo até chegarmos na conclusão.

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A Rotação: Origem e justificativa

O que é rotação em Pokémon TCG?

A Rotação é uma modalidade aplicada desde os tempos remotos da franquia, tanto para a Pokémon Company (representando o Japão — onde a aplicação das Rotações são diferentes do ocidente e aplicadas SOMENTE no país nipônico com suas próprias regras) e a Pokémon Company International (representando o ocidente — para no nosso caso em específico que o Brasil se enquadra e que iremos sempre pautar aqui).

Nessas rotações, para a valorização da rotatividade de cartas e novas expansões de um bloco (há diferenças sobre os blocos japoneses e americanos), a cada geração em torno do início do segundo semestre daquele ano, meados de agosto/setembro, há a rotatividade dessas expansões, geralmente retirando 4 expansões anteriores principais e/ou expansões especiais que se enquadrem dentro da linha do tempo de lançamento entre essas expansões especiais.

Se considerarmos que seguíssemos esse cronograma sem essa novidade, a linha de raciocínio seria aproximadamente essa:

Das expansões principais:

- 1 Sword/Shield: Base Set (Espada/Escudo: Conjunto Base)

- 2 Sword/Shield: Rebel Clash (Espada/Escudo: Rixa Rebelde)

- 3 Sword/Shield: Darkness Ablaze (Espada/Escudo: Escuridão Incandescente)

- 4 Sword/Shield: Vivid Voltage (Espada/Escudo: Voltagem Vívida)

E das expansões especiais:

- 3.5 Sword/Shield: Champion’s Path (Espada/Escudo: Caminho do Campeão)

- 4.5 Sword/Shield: Shining Fates (Espada/Escudo: Destinos Brilhantes)

Siglas no Rodapé das cartas

E para que fossem organizadas de forma mais coesa essas cartas que iriam ser “passadas” para fora do formato Standart/Padrão, a Pokémon estabeleceu siglas com letras no “rodapé” da carta, do lado inferior esquerdo do corpo do produto, perto de onde ficam os símbolos de expansão, numeração e raridade desta.

Ali foram escritos nessas expansões citadas acima como categoria “D”, ou seja, todas cartas com essa sigla, iriam ser deixadas do formato após o segundo semestre de 2022, podendo ser válidas apenas cartas com siglas “E” e “F”, ou seja, pegando expansões Sword/Shield: Battle Styles (Espada/Escudo: Estilos de Batalha – o dito popular, Sword/Shield 5) até Sword/Shield: Lost Origin (Espada/Escudo: Origem Perdida, Sword/Shield 11 – que lançará em agosto desse ano).

Exemplo de classificação e identificação:

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“Mas de onde surgiram essas siglas?”

A primeira forma que se teve para o uso das siglas e “padronização” dessas cartas para facilitar a leitura dos jogadores foi introduzida no Japão (a partir de setembro de 2019) desde o bloco Sun/Moon (Sol/Lua) dessa forma:

- Sigla A: Sun/Moon: Base Set, Promo Series, Guardians Rising, McDonald’s Promos 2017, Burning Shadows, Shining Legends e Crimson Invasion;

- Sigla B: Sun/Moon: Ultra Prism, Forbidden Light, Celestial Storm, Dragon Majesty, McDonald’s Promos 2018 e Lost Thunder;

- Sigla C: Sun/Moon: Team Up, Detective Pikachu, Unbroken Bonds, Unified Minds, Hidden Fates, McDonald’s Promos 2019 (International), McDonald’s Promos 2019 (France) e Cosmic Eclipse.

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Contudo, para a nossa impressão brasileira, baseando-se na americana, quando houve o lançamento da expansão Sun/Moon: Hidden Fates (Sol/Lua: Destinos Ocultos), onde que essa expansão misturava algumas cartas jogáveis no formato padrão na época que fora lançado em 2019 com algumas cartas colecionáveis de Pokémon Shiny como Charizard-GX sma SV49, Ho-Oh-GX sma SV50, Rayquaza-GX CES 177ª, Zoroark-GX SLG 77ª, e cartas Trainers Full Art que já tinham passado da rotação e que não podiam ser mais jogadas, como Cynthia sma SV82 e Guzma sma SV84 (citando alguns exemplos rápidos), essas cartas especiais tiveram classificação “A” em sua descrição nas impressões.

Então, a partir de 2019, a Pokémon começou a resolver a questão de leitura para os jogadores, cuja situação cíclica poderia alternar e mudar conforme passasse os anos, sempre os deixando em questões de hipóteses e prévias deduções de investimentos incertos de cartas e incertezas para manter seus decks atualizados, em certos aspectos.

Sobre expansões japonesas e americanas

Conforme dito antes, sabemos que existem as expansões do bloco que nós do Brasil seguimos conforme o padrão internacional, principalmente o americano. Porém, essas expansões principais são, na verdade mistura de duas expansões japonesas, que são compactadas em uma para a versão internacional.

O que são coleções compactadas?

Simples exemplo: peguemos a expansão Sword/Shield: Astral Radiance (o lançamento mais recente de uma expansão principal do bloco). Ela foi uma mistura de duas expansões japonesas convertidas para o ocidente: “Time Gazer” e “Space Juggler”.

Porém, a frequência de lançamentos das expansões japonesas são mais frequentes do que a versão internacional, sendo quase mensal. Eles sempre têm um adiantamento de expansões, enquanto nós, do resto do mundo, precisamos esperar a cada três meses em média para que uma expansão principal seja disponibilizada, como no caso da Astral Radiance, que foi no final do mês de maio, e esperaremos a Lost Origin para meados de agosto.

Com isso, podemos destrinchar essa seguinte análise e mostrar que os japoneses tem certa vantagem, baseando pela linha de raciocínio com esses dados citados:

1) As expansões japonesas são lançadas primeiro;

2) Depois, as expansões ocidentais (internacionais);

3) As rotações ocidentais são mais curtas e duram pouco tempo;

4) E por fim, as rotações japonesas costumam vir um pouco depois, durando mais tempo, quase um ano.

Com isso, os japoneses sempre tem acesso às cartas com mais antecedência do que no resto do globo, e tem mais durabilidade com uso das cartas e o metagame trabalha de forma diferente do que é tratado para nós.

Rotação 2022/2023: Conclusões e explicações

Agora com toda a história contada sobre a origem das siglas de identificação das cartas, origens e conceito da Rotação, vamos para a notícia, que é o tópico principal da matéria:

No dia 22/06/2022, a Pokémon Company decidiu que nesse ano NÃO HAVERÁ ROTAÇÃO no formato Sword/Shield. E o que isso significa?

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Simples: todas as cartas desse bloco, desde o Base Set, ainda valerão para esse ano, como citados, TODOS que tem a classificação “D” na carta. Então, cartas altamente jogáveis no competitivo, como exemplo, as linhas de suporte de Inteleon (os Inteleon SSH 58 e Inteleon CRE 43) assim como sua evolução anterior, Drizzile SSH 56 e Sobble CRE 41, continuarão firmes no formato, por exemplo, como uma alternativa de “Draw Power” de busca de Trainers (que geralmente entram em qualquer deck), e para os decks de água, não dependendo apenas do Radiant Greninja ASR 46 que ainda pode sofrer desvantagens com o estádio Path to the Peak CRE 148, que anula habilidade de Pokémon que contenham caixa de regras, isso é, Pokémon V, VMax, VUnion, VStar e Radiant.

Por que não terá rotação esse ano?

A justificativa disso foi devido à pandemia que, por conta dos atrasos e imprevistos desde 2020 (onde foi o lançamento mais abrangente do bloco), praticamente não houve campeonatos presenciais (apenas Online) e que isso deixou, de certa forma, muitos prejuízos aos jogadores.

Então, para que fosse justo, a Pokémon decidiu equilibrar essa oportunidade para os jogadores afetados com a pandemia, mas também alinhar os ocidentais com os acompanhamentos das expansões japonesas, tentando organizar aos poucos (pelo o que parece) o nivelamento dos lançamentos, tanto com a nova geração de Pokémon (Scarlet/Violet — que o TCG com certeza adaptará em cartas) e possíveis rotações, levando-a para o início de 2023.

Vale lembrar, como curiosidade extra, que não é a primeira vez que acontece esse tipo de situação. No bloco Diamond/Pearl já houve algo similar, mas como dito, não é usual.

Conclusão

Aproveite o deck que você montou com tanto sacrifício nesses dois anos e seja feliz sem precisar se desesperar para atualizar o deck. Apenas tenha a preocupação com as novas cartas que virão para as novas expansões do ano, como Lost Origin em agosto e uma possível expansão em novembro de 2022.